domingo, 22 de agosto de 2010

RESENHA - ANGELA MARIA SIMAN

No texto a autora explica e conceitua os modelos de políticas públicas a partir do trabalho de Dye (1981), que são os seguintes modelos: institucional, de processos, de grupos, de elites, racional, incremental, teoria dos jogos e modelo de sistema. Passo a explicação resumida de todos.


a) Modelo Institucional: É o estado que cria as políticas públicas, traças todas as características destas políticas por meio de leis. As instituições governamentais provocam importantes conseqüências na política. As instituições podem ser estruturadas de forma a facilitar algumas políticas e obstruir outras. Elas podem ser mais vantajosas para alguns grupos da sociedade do que para outros. Alguns indivíduos, grupos ou classes sociais podem ter maior acesso ao poder governamental sob certo arranjo institucional do que sob outro.

b) Modelo da Teoria do Grupo: procura-se o equilíbrio e a interação entre os grupos políticos e as políticas para que não ajam influencias de determinados grupos em detrimento de outros.

c) De Elites: As elites manipulam as opiniões públicas para que sejam realizadas as políticas públicas que quiserem, porque permanecerá como está e as mudanças favoreçam aos seus próprios interesses. Assim as políticas públicas são apenas incrementadas e nunca modificadas. As eleições e partidos são meramente representativos, porque apenas escolhem aqueles com quem mais se identificam e não aqueles que apresentam as melhores propostas políticas.

d) Política Racional: Aborda a eficiência do trabalho das políticas públicas. E para que o serviço seja eficiente é necessário que os gestores atendam as seguintes preferências das sociedades: as preferências sociais, políticas e econômicas. A formação de políticas racionais requer um sistema de tomada de decisão que facilite a racionalidade.

e) Modelo Incrementista: Dão continuidade as políticas públicas do governo anterior apenas incrementando algumas modificações de acordo com as necessidades públicas e as próprias alterações na decorrência das atividades. Ou seja, mudanças ocasionadas por menores efeitos e reflete efeitos de modificações pontuais, normalmente sobre uma função ou unidade organizacional;

f) Teoria dos jogos: é a escolhas por partes dos atores das opções de políticas publicas apresentadas. Estudo das decisões racionais em situações nas quais dois ou mais participantes tem que fazer opções e o resultado depende das escolhas feitas por cada um deles.

g) Modelo Sistêmico: é o atendimento ao clamor da sociedade, ou seja, as condições do ambiente impulsionam os resultados.



Ao final da leitura do texto e depois mais algumas pesquisas sobre o assunto posso concluir que os modelos de políticas públicas não conseguem, com precisão, não conseguem atender aos efetivos interesses da sociedade no momento que passam e estar implantados. Assim, as comparações entre os modelos de políticas publicas devem ser baseadas na utilização de indicadores, pois quando se analisa criteriosamente implementação destas políticas é que se pode diagnosticas com precisão a efetividade dos processos políticos e como a sociedade se comporta durante o cumprimento delas.

Compreendi que os modelos de política pública são muito importantes para ajudar no desenvolvimento econômico dos países e que eles favorecem o bem estar de toda a coletividade. Para se chegar a este conceito, é necessário compreender a sistematização da criação, a aplicabilidade e da avaliação da política pública, principalmente se os processos foram passar por grandes transformações, seja de um governo para o outro, seja na mesma gestão, porque estas podem gerar grandes custos para o Estado. De outra forma, se o modelo adotado for o modelo de Elites as decisões serão tomadas de acordo com o interesse de uma minoria.

Em se tratando do Brasil pode se constatar que o modelo de política pública pelo Estado adotado é o das Elites, porque os nossos políticos têm ligações diretas com empresas nacionais e internacionais. Eles formam a elite são eles que influenciam a tomada de decisões em nosso país que visem o bem estar o lucro deles mesmo, não fazendo separações entre o público e o privado e deixando de atender ao princípio mais importante da administração pública que é a supremacia do interesse público.

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