domingo, 22 de agosto de 2010

Módulo 5 - SEMANA 2 – TAREFA 1 - Reflexão do filme Dog's Life

Após assistir ao filme e ao tentar encontrar uma situação para explanar sobre o tema resolvi falar sobre um assunto que já foi até tema de outro fórum, mais precisamente no fórum Políticas Públicas de Redistribuição de rendas adotadas no Brasil da semana das políticas públicas, resolvi falar um pouco sobre os “excluídos”, os “imperceptíveis”, os “miseráveis” que não tem um lar e muitas vezes nem famílias que são os “mendigos” ou mais “carinhosamente” chamados de moradores de rua. Vou aproveitar as várias reflexões que utilizei no fórum para formular o texto.


São “os mais miseráveis entre os miseráveis” e são os que mais incomodam politicamente, porque na verdade os gestores não sabem o que fazer com eles, pela sociedade são vistos como perigosos por não participarem da geração de riquezas nem para si e nem para o país. Por isso estão fora da relação de consumo. Cada vez mais estão presentes nos grandes centros onde realizam todas as suas necessidades básicas (tomam banho, dormem e pedem “esmola”). É nessa linha que vemos que tanto o público quanto o privado estão completamente distantes, contrapostos. Assim, pela sua forte presença eles se tornaram banais e invisíveis para a sociedade.

A princípio havia preocupações com o bem estar social dos indivíduos. Havia mais humanidade na sociedade e essas transformações ficam mais perceptíveis quando comparado ao crescimento na produção de bens materiais e serviços, criando um abismo entre os excluídos dentro do mundo do trabalho que cada vez mais exigente de pessoal qualificado, graças ao avanço das tecnologias.

Como havia dito há políticas para os necessitados e não para os “moradores de rua”. Hoje só na cidade de São Paulo são mais de 13 mil moradores de rua. E a cada dia mais na cidade de São Paulo são fechados os albergs onde eles deveriam passar a noite. Mas ao analisar o que levam muitos deles a irem para os grandes centros é realmente a busca pela melhor condição de vida. Isto tanto é verdade que o que muitos desejam é voltar para sua cidade de origem e não o fazem porque não conseguem dinheiro nem para comer. Outros não e nem se conhece essa causa.

Mas eles caba vez se tornam um maior problema sem solução. Em contra partida os programas sociais cada vez voltam-se para outras questões que também são de suma importância para o desenvolvimento do nosso país, porém não fazem uma política que se volte para atender essas pessoas. Por tudo apresentado, os nossos gestores vêm criando (politics) e as executando (policy) nos diversos programas sociais, o que atende tanto a população rural quanto a população urbana. Os objetivos que o Estado visa são melhora dos indicadores educacionais e sociais. E para que estes fins sejam alcançados é necessária a erradicação da pobreza, melhora da distribuição de renda, que se adequado atendimento da população em situação de risco e melhoria da estrutura escolar. É a partir destas políticas que poderão ser criados meios e formas de fornecer a milhões de pessoas uma perspectiva de vida que não possuem; trazer-lhes novamente os seus sonhos, dar-lhes dignidade e cidadania, porque a cidadania não se resume ao voto, ou a sua pátria, nem ao seu lugar de habitação, mas sim garantir que eles exerçam sua capacidade civil plena, como por exemplo, direito a propriedade.

Eu acredito que para que o nosso país consiga melhorar esses índices é necessário e também para que se diminua a concentração de moradores de rua nos grandes centros que se crie e, posteriormente, que se criem novas estratégias de combate à fome, que se tenha um projeto forte para estruturar a reforma agrária, que cada vez mais aumenta e agora conta, também, com os brasileiros que tiveram que deixar suas terras no Paraguai por conta das várias ameaças que lá tiveram, e a melhora demarcação de terras indígenas, promoção da reforma tributária, ampliação programas de ajuda alimentar, incentivar a agricultura familiar, a conclusão e a garantia dos projetos do PAC, para que eles realmente possam ter o impacto social necessário para o projeto e, quem sabe, com o lucro que o Pré-Sal dará e utilizar parte deles para eliminar a fome no País. Quem sabe que se crie um projeto que incentive esses moradores que desejam voltar para suas cidades a voltarem. Isto é uma utopia, mas eu gostaria que isto acontecesse.

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